Pesquisadores
da USP usam corrente elétrica para tratar depressão
De acordo com o cordenador da pesquisa, o médico psiquiatra
Andre Russowsky Brunoni, pessoas jovens, as mais acometidas pela depressão,
evitam remédios para a doença porque muitas vezes eles vêm acompanhados de
ganho de peso e disfunção sexual. Mulheres grávidas ou que estão amamentando
também são impedidas de ingerir essa medicação.
Segundo o cientista, os eletrodos transmitem uma corrente
elétrica contínua de baixa intensidade para a área do cérebro que envolve a
depressão, o córtex dorso lateral pré-frontal. A corrente corrige o baixo
funcionamento dessa região cerebral, característica de quem sofre de depressão.
“A estimulação elétrica aumenta a atividade dessa área do cérebro. Com isso, a
gente tenta melhorar os sintomas depressivos”, explicou.
Nos próximos três anos, as equipes de Russowsky vão aceitar
voluntários interessados em participar da pesquisa. Basta enviar e-mail para
pesquisa.depressao@gmail.com. Mais informações estão disponíveis no site
http://cinausp.org/pesquisa
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