AGRIPINO CRITICA
TANTO EXCESSO DE GASTOS, QUANTO OS CORTES DO GOVERNO.
Senador reclama do anúncio do corte de R$ 10 bilhões, mas
coloca as despesas como motivo da queda da popularidade de Dilma.
Está difícil agradar o senador potiguar José Agripino,
presidente nacional do DEM. Nesta semana, o parlamentar tanto criticou a
decisão do Governo Federal de realizar cortes nas despesas, quanto afirmou que
a queda de desaprovação da gestão da presidente da República, Dilma Rousseff,
do PT, foi motivada justamente por isso.
A primeira crítica foi feita com base no anúncio do
Governo Federal de corte, ainda no início da semana. “Não era esse o anúncio
que o país esperava”, avaliou o parlamentar. “São recálculos e intenções
vestidos numa peça de marketing sem ir direto ao ponto que é o corte efetivo no
custeio perdulário que o governo não consegue deter”, completou. Para ele, a
ação do governo “só frustrou ainda mais a sociedade” e, por isso, era “melhor
teria sido não ter feito esse anúncio”.
Desse novo corte anunciado nesta semana, R$ 5,6 bilhões
são em despesas obrigatórias. O ajuste restante, de R$ 4,4 bilhões, segundo o
governo, acontecerá nas diárias e passagens aéreas, na aquisição de material de
consumo, na locação de imóveis, de veículos, de máquinas e equipamentos, além
de serviços terceirizados, em energia elétrica e nos serviços de tecnologia da
informação. O corte extra de R$ 10 bilhões anunciados pelo Governo Federal este
ano, se soma aos R$ 28 bilhões já cortados em maio deste ano.
No final da semana, ao ver a nova queda de popularidade
da presidente Dilma, apontada em pesquisa da CNI-Ibope, José Agripino afirmou
pelo seu perfil oficial no Twitter: “A aprovação do governo Dilma caiu 24
pontos, de acordo com pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da
Indústria (CNI). Por que isso está acontecendo? Em função daquilo que a
presidente da República insiste em manter: gastos públicos exagerados”. “É hora
de tornar o Brasil uma economia competitiva, de estancar os gastos públicos de
má qualidade. O governo Dilma é um governo emparedado”, acrescentou.
Fonte: Mariana Branco - Agência Brasil/Portal No Ar
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