Atlético-MG vence o
Olimpia nos pênaltis e é campeão da Libertadores 2013
Time mineiro fez 2 a 0 no tempo regulamentar. Nas
cobranças, Victor defendeu uma cobrança
Em Belo Horizonte, o
Atlético-MG fez jus à frase e, sem desistir, mostrou ser forte e vingador, tal
qual canta o hino do clube. Devolveu o 2 a 0 no tempo normal, venceu nos
pênaltis por 4 a 3 e deu fim a uma escrita de 42 anos - desde o Brasileiro de
1971 - sem títulos importantes. No Mineirão, veio o maior deles. O Galo é
campeão da Libertadores. E vive um dia histórico, que os estudantes que
fundaram o time, em 25 de março de 1908, no Parque Municipal, não puderam
presenciar. E certamente nem imaginaram.
Um Mineirão
ensandencido - com 56 mil pessoas que geraram uma renda de R$ 14 milhões - foi
aos poucos tomado pela frieza com que o Olimpia impôs o ritmo no primeiro
tempo. No início, entretanto, o Atlético-MG mostrou por que precisava reverter
o 2 a 0 da partida de ida. Logo aos dois minutos, Diego Tardelli arrancou pela
direita e bateu cruzado. Mas nem Jô, nem Bernard alcançaram. Aos nove,
Ronaldinho arriscou um chute com muito efeito. Silva espalmou.
A partir dos 10
minutos, o Olimpia se recompôs. A linha de cinco jogadores na entrada da área
defensiva obrigava o Atlético a alçar bolas na área, o que facilitava o
trabalho atrás. Aos 15, o primeiro susto. Bareiro foi lançado cara a cara com
Victor, que, no chão, defendeu. Aos 19 minutos, o Atlético voltou ao ataque e
quase marcou com Ronaldinho, de cabeça. Mas, aos 33, Alejandro Silva entrou
livre na grande área, cortou Leonardo Silva e bateu rasteiro. Victor, de novo,
defendeu.
O time brasileiro
voltou para o segundo tempo em cima, pressionando. E, logo aos 57 segundos,
marcou. Bernard arrancou pela ponta direita e cruzou. Pittoni tentou afastar,
mas furou. Concentrado, Jô viu a bola surgir na direção do seu pé direito. E
emendou, lado direito, por baixo de Martín Silva: 1 a 0.
Silva virou o nome do
jogo. Com o Atlético-MG empurrando o Olimpia para o campo de defesa, ele
espalmaria mais uma conclusão à queima-roupa, desta vez de Réver. Depois, aos
32, defendeu chute preciso de Ronaldinho, no canto.
Com Manzur expulso
aos 40 minutos, o gol salvador que levou o jogo para a prorrogação ocorreu aos
41. Após cruzamento da direita, Leonardo Silva subiu, se esticou no ar e
desviou para o canto oposto, o esquerdo do goleiro, para explodir o Mineirão: 2
a 0.
Na prorrogação, as
chances se acumularam. Mais para o Atlético. Silva seguiu herói. Mas a redenção
brasileira ocorreu apenas nos pênaltis. Victor defendeu a primeira
cobrança do Olimpia, batida por Miranda. Pelo Atlético, Alecsandro, Guilherme,
Jô e Leonardo Silva marcaram. E Ronaldinho nem precisou marcar, já que Giménez
bateu na trave a última cobrança do Olimpia e levou o clube mineiro ao
título inédito.
ZHESPORTES
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