quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Minirreforma eleitoral pode ser aprovada pela CCJ do Senado na próxima semana



Planejada para valer já nas eleições de 2014, a proposta de minirreforma eleitoral (PLS 441/2012) elaborada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) começou a ser discutida, nesta quarta-feira (28), pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Pedido de vista coletiva adiou sua votação para a próxima semana, mas um dos pontos polêmicos já foi eliminado pelo substitutivo do relator, senador Valdir Raupp (PMDB-RO): a redução em um mês na duração da campanha.
Jucá pretendia transferir tanto o início da campanha quanto o da propaganda eleitoral de 5 de julho – prazo fixado pela Lei Eleitoral (Lei 9.504/1997) – para 5 de agosto. Raupp não julgou “conveniente” reduzir o tempo de campanha “sem um debate mais aprofundado sobre o tema” e propôs 7 de julho como data alternativa. A perspectiva de corte de 30 dias foi motivo de protestos na reunião da CCJ.
Os senadores Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e Aécio Neves (PSDB-MG) estavam entre os que rejeitaram a medida. Rollemberg considerou qualquer redução no prazo de campanha “uma restrição ao livre exercício de manifestação de ideias dos candidatos”. Aécio avaliou que uma eventual diminuição neste tempo favoreceria “detentores de mandato eletivo, independentemente de utilizarem ou não seu mandato para fins eleitorais”.


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