segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Pesquisadores sugerem que riscos de obesidade não considerem apenas o IMC

Três letras apavoram quem vive brigando com as medidas: IMC. Calculado com base no peso e na altura, o índice de massa corporal determina se um indivíduo está abaixo do esperado, dentro da faixa considerada normal, um tanto acima do que deveria ou se já pode ser encaixado em um dos níveis de obesidade. Aparentemente, é uma conta simples, bastando dividir o peso pela altura ao quadrado. O resultado da equação, contudo, não é conclusivo. Alguns especialistas argumentam que, sozinha, a fórmula é incapaz de determinar se uma pessoa é saudável. Em um artigo publicado na edição desta semana da revista Science, pesquisadores da Universidade da Pensilvânia destacam a importância de se levar em conta indicadores mais sofisticados para predizer o risco de mortalidade por obesidade. Eles argumentam que alguns estudos, inclusive, demonstram que um IMC um pouco acima do normal poderia trazer benefícios à saúde, pois o tecido adiposo formaria uma espécie de escudo contra substâncias tóxicas. Isso, porém, não está comprovado.


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