Pesquisadores
sugerem que riscos de obesidade não considerem apenas o IMC
Três letras apavoram quem vive brigando com as medidas: IMC.
Calculado com base no peso e na altura, o índice de massa corporal determina se
um indivíduo está abaixo do esperado, dentro da faixa considerada normal, um
tanto acima do que deveria ou se já pode ser encaixado em um dos níveis de
obesidade. Aparentemente, é uma conta simples, bastando dividir o peso pela
altura ao quadrado. O resultado da equação, contudo, não é conclusivo. Alguns
especialistas argumentam que, sozinha, a fórmula é incapaz de determinar se uma
pessoa é saudável. Em um artigo publicado na edição desta semana da revista
Science, pesquisadores da Universidade da Pensilvânia destacam a importância de
se levar em conta indicadores mais sofisticados para predizer o risco de
mortalidade por obesidade. Eles argumentam que alguns estudos, inclusive,
demonstram que um IMC um pouco acima do normal poderia trazer benefícios à
saúde, pois o tecido adiposo formaria uma espécie de escudo contra substâncias
tóxicas. Isso, porém, não está comprovado.
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