segunda-feira, 23 de setembro de 2013

CIDADES DIGITAIS DEVE ANUNCIAR SELECIONADOS NA PRÓXIMA SEMANA.

Nova etapa do programa deverá beneficiar mais de 200 municípios em todo o país.
A lista dos novos municípios selecionados para participar do Programa Cidades Digitais, do Ministério das Comunicações, deverá ser divulgada na próxima semana. A previsão é de que cerca de 270 cidades serão beneficiadas nessa nova etapa, que contará com cerca de R$ 200 milhões para a implantação da infraestrutura e rede de telecomunicações nos municípios. O anúncio foi feito pela secretária de Inclusão Digital do MiniCom, Lygia Pupatto, durante participação no Rio Info 2013 – Encontro Nacional de Tecnologia e Negócios.
Ao participar do painel Cidades Inteligentes, a secretária detalhou o conceito do programa Cidades Digitais, de criar um ecossistema de inovação e colaboração, a partir do qual a tecnologia é meio para que os cidadãos usufruam de melhores serviços públicos e possam efetivamente contribuir para a melhoria das cidades. "O maior desafio que temos no Brasil é a ausência de infraestrutura. Temos enormes desigualdades sociais e precisamos pensar no trabalho de integração digital de toda a população", afirmou.
O Programa Cidades Digitais atua na construção de redes de fibras ópticas que possibilitem a conexão entre os órgãos públicos, o acesso da população a serviços de governo eletrônico e a espaços de uso de internet. O objetivo é modernizar a gestão e o acesso aos serviços públicos nos municípios brasileiros. Em 2012, o Ministério das Comunicações abriu a primeira seleção para o projeto-piloto do programa, em que 80 municípios foram contemplados. Neste ano, uma nova etapa do Cidades Digitais foi aberta e puderam se inscrever cidades de até 50 mil habitantes.
A implantação do programa em diversos municípios do país integra uma série de medidas desenvolvidas pelo Governo Federal com o intuito de democratizar o acesso à internet de alta velocidade. Entre as iniciativas estão o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), expansão de redes de telecomunicações por meio da Telebrás, incentivo aos pequenos provedores, desoneração fiscal para ampliação de infraestrutura e do serviço prestado aos usuários e desoneração de equipamentos como smartphones e tablets.


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