Controle da
glicose inibe disseminação do vírus causador da influenza A
Febre, dores no corpo,
tosse e fraqueza. Os sintomas da gripe são conhecidos, assim como a forma mais
comum de prevenção: a vacina. Depois da infecção, porém, o tratamento
recomendado costuma ser antivirais e repouso. Mas pesquisadores
norte-americanos fizeram descobertas que podem levar a um novo tratamento
contra a enfermidade. Eles concluíram que a redução do metabolismo da glicose
intracelular provoca a queda da infecção desse micro-organismo. O experimento
foi realizado em culturas de células em laboratório. Posteriormente, poderá ser
testado em pessoas.
Como os causadores da gripe mudam
continuamente por meio de mutações genéticas, é necessário reformular a vacina
todos os anos, sempre com base em previsões sobre qual estará em maior
circulação na temporada. “Os cientistas identificam partículas comuns entre os
vírus para constituir a vacina e induzir a produção de anticorpos no
organismo”, explica Ricardo Martins, pneumologista do Hospital Universitário de
Brasília (HUB).
Geralmente, as mutações são contidas por essa
prática, mas há o risco de o micro-organismo sofrer alterações que o torne
fatal. A pandemia da gripe espanhola em 1918, por exemplo, provocou a morte de
40 milhões a 100 milhões de pessoas. Mais recentes, a gripe aviária e a gripe
suína também provocaram mortes e deixaram as autoridades de saúde pública em
alerta.
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