O Rio Grande do Norte
registrou, este ano, um total de 96 casos confirmados de meningite, doença
decorrente de um processo inflamatório das meninges que pode ser causado por
bactérias, vírus e fungos, dentre outros agentes infecciosos. Desde 2007, esse
número chega a 919 casos, resultando em um histórico, ao longo do período, de
111 óbitos. Este ano, 96 pessoas foram acometidas e 13 foram a óbito, vitima da
doença.
Os dados divulgados pela
Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Suvige), da Secretaria de Estado
da Saúde Pública, mostram os casos confirmados e a evolução da doença, bem como
as providências da Sesap para prevenir e orientar a população. Segundo os dados
da Suvige, o maior pico da doença aconteceu no ano de 2008, com 188 casos, mas
desde então esse número vem diminuindo.
Segundo a subcoordenadora de
Vigilância Epidemiológica, Stela Leal, a Sesap trabalha com duas linhas de
atuação para a prevenção e combate à doença. “Primeiramente fazemos a
investigação epidemiológica e capacitação dos médicos em serviços de saúde e,
depois, verificamos a necessidade de medidas complementares como a questão do
bloqueio através da introdução de medicamentos para familiares de casos
suspeitos de meningites. Essa providência é feita, de forma criteriosa,
juntamente com o serviço de saúde local”.
Stela Leal lembra que, devido a
meningite ser uma doença recorrente, a população tem sempre que estar atenta
aos seus sintomas, que são febre, dor de cabeça intensa, náuseas, vômito,
rigidez da nuca, prostração(moleza do corpo), confusão mental e, em alguns
casos, delírio e coma. “É preciso atenção aos sintomas, porque quanto mais
rápido for o diagnóstico mais tempo o médico tem para introduzir o tratamento.
Porém, quando não tratada a tempo, pode causar sequelas e até levar a óbito”,
esclarece ela.
Informação: No Minuto
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