Reajuste do salário mínimo deverá
injetar R$ 28,4 bilhões na economia
São Paulo - O aumento do salário mínimo
deverá injetar R$ 28,4 bilhões na economia em 2014, segundo estimativa do
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)
divulgada hoje (26). A partir de 1º de janeiro, o salário mínimo passa de R$
678 para R$ 724 – reajuste de 6,78% . De acordo com o Dieese, 48,2 milhões de
pessoas têm o rendimento atrelado ao salário mínimo.
O novo valor do rendimento mínimo
permite, segundo os cálculos do Dieese, a compra de 2,23 cestas básicas. De acordo
com a entidade, é a maior relação de poder de compra desde 1979.
O novo valor deverá trazer um
impacto de R$ 12,8 bilhões nas contas da Previdência Social. Os benefícios
pagos no valor de um salário correspondem a 48,7% do montante repassado pela
Previdência. No total, 69,% dos beneficiários ou 21,4 milhões de pessoas
recebem um salário mínimo.
O aumento também deverá ter um
impacto significativo nas contas de parte das prefeituras do Nordeste. Segundo
o levantamento, 20,6% dos servidores públicos municipais da região recebem
atualmente até R$ 678. Na Região Norte, o percentual chega a 15,6%.
Deve haver ainda, de acordo com o
estudo, um incremento de R$ 13,9 bilhões na arrecadação tributária nos tributos
sobre consumo.
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