Sistema de bandeiras alerta
sobre consumo de energia e cobra adicional do consumidor
O Sistema de bandeiras, usado pela Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel), como alerta ao consumidor ainda funciona na fase de teste.
Mas se estivesse em vigor, neste mês de fevereiro o brasileiro teria a bandeira
vermelha na conta de energia. Essa cor é um recado sobre as “condições mais
custosas de geração” de energia. E o consumidor teria que pagar R$ 3 a mais
para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos.
Todos os meses a Aneel divulga a cor da bandeira, que varia como
um sinal de trânsito: verde, amarela e vermelha. A cor verde que dizer
“condições favoráveis de geração de energia” e nenhuma tarifa a mais é cobrada.
No caso da bandeira amarela, o alerta é “condições de geração menos favoráveis”
e o acréscimo na conta de luz seria de R$ 1,50 para cada 100 kWh.
A medida só valerá realmente a partir de 2015. Os anos de 2013 e
2014 serão para que os consumidores de todo o País possam se adaptar. No mês
passado, por exemplo, a bandeira era de cor amarela, mas nenhum valor adicional
foi cobrado. Neste período educativo, as distribuidoras de energia divulgarão,
na conta, a simulação da aplicação das bandeiras para o subsistema de cada
região.
O sistema de bandeiras e a cobrança adicional foram criados porque, segundo a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), se os consumidores não arcarem com os gastos mais elevados da eletricidade em período de seca, o descompasso de caixa das companhias ficaria em torno dos R$ 8,6 bilhões no ano, ou até R$ 13,1 bilhões na pior das hipóteses.
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