ProUni
atinge recorde ao ultrapassar 1,2 milhão de inscrições
Brasília - A primeira edição de 2014 do Programa
Universidade para Todos (ProUni), do Ministério da Educação (MEC), registrou
1.259.285 inscritos para concorrer a bolsas de estudos em instituições
particulares de ensino superior. De acordo com o ministério, o número é o maior
desde a criação do programa, em 2004. O recorde anterior havia acontecido em
2012, com 1.208.398 inscritos. Em 2013, o programa registrou 1.032.873
candidatos interessados.
O número de inscrições, superior ao de
candidatos pelo fato de cada um poder fazer até duas opções de instituição e
curso, chegou a 2.424.354. O balanço final foi divulgado hoje (18) pelo MEC. Na
segunda-feira (20), o órgão disponibilizará o resultado da primeira chamada. No
dia 3 de fevereiro, quem não foi contemplado terá nova chance de acesso às
bolsas, em uma segunda chamada. Ambas serão publicadas no site do programa.
Candidatos que não forem contemplados em
nenhuma das duas chamadas poderão ficar em uma lista de espera. Este ano, no
entanto, houve mudança no procedimento para manter o nome na lista. Agora, o
estudante que quiser ser incluído terá de manifestar interesse pela internet e,
em seguida, nas datas previstas em edital, levar a documentação à instituição
de ensino na qual pretende estudar.
Para o primeiro semestre de 2014, o ProUni oferece 191,6 mil bolsas, sendo 131.636 integrais e 59.989 parciais, em 25,9 mil cursos. Segundo o Ministério da Educação, a oferta cresceu 18% em relação ao primeiro semestre do ano passado.
Para o primeiro semestre de 2014, o ProUni oferece 191,6 mil bolsas, sendo 131.636 integrais e 59.989 parciais, em 25,9 mil cursos. Segundo o Ministério da Educação, a oferta cresceu 18% em relação ao primeiro semestre do ano passado.
Para concorrer à bolsa integral, o estudante
deve comprovar renda familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio. Para
as bolsas parciais, a renda familiar deve ser de até três salários mínimos por
pessoa. Professores da rede pública da educação básica estão dispensados da
comprovação de renda, mas concorrem exclusivamente a bolsas para cursos de
licenciatura. Eles também devem estar no exercício efetivo da função e fazer
parte do quadro permanente das escolas.
Além disso, os concorrentes a bolsas parciais
têm acesso ainda aos benefícios do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O
candidato pode custear os outros 50% da mensalidade, sem a necessidade de
apresentação de fiador. Para isso, é necessário que a instituição para a qual
foi selecionado tenha firmado termo de adesão ao Fies e ao Fundo de Garantia de
Operações de Crédito Educativo (Fgeduc).
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